quinta-feira, junho 2

Filosofia 3° Ano


Página 3


Foto 1 - Filosofo
Foto 2 - Filosofo
Foto 3 - a Morte de Sócrates
Foto 4 - Renato Janini Ribeiro

Página 4

2- pela aparência por associar Estilos adotados por personalidades

3- Resposta Individual

4- sim porquê as vezes julgamos pela aparência

Página 6

TABELA

1- Adjetivos (+)
Refletir, pensar/ estudar

Adjetivos (-)
Textos longos

2- Disciplina importante no meio social

3- para debater diversos temas, questionar, refletir ..

4- através de muito estudo, onde ele se questiona a si mesmo e as coisas do mundo.

Página 8

1 - Sim porque as pessoas pegaram um fato isolado que foi a sua queda no poço para o definirem como uma pessoa lunática que só se preocupava com as coisas do céu esquecendo-se das que estavam debaixo de seus pés.

2-
a filosofia de Tales não é sem utilidade porque foi ele o primeiro a chegar a conclusão que a água da origem as coisas e foi ele também quem conseguiu explicar o eclipse solar e essas duas descobertas são de grande importância até os dias de hoje.

3 - (Resposta pessoal)

Página 9

4)Sim, porque a maioria das pessoas tem uma imagem muito negativo e boba sobrte filosofia.

Pesquisa individual

a)São chamados de pré-socrates porque antecederam a Sócrates e seus pensamentos

b)Considerado o primeiro filósofo grego, Tales nasceu por volta de 625 a.C. em Mileto, onde teria, como um dos sete sábios, fundado a escola que conserva o nome de sua cidade natal. Já se pretendeu ver, na escola de Mileto, quer dizer, em Tales, Anaximandro e Anaxímenes, a expressão mais autêntica do espírito jônico, ao qual se oporiam os eleatas, representantes do espírito dórico. A nova concepção de mundo dos milésios denominou-se logos, palavra grega que significa razão, palavra ou discurso. As características do logos, que o contrapõem ao pensamento mítico, são a imanência (oposta à transcendência), o naturalismo e o abandono do antropomorfismo. Esboçou-se assim a primeira tentativa de explicar racionalmente o universo, sem recorrer a entidades sobrenaturais.
Tales teria sido um precursor do pensamento científico ao substituir a explicação mítica da origem do universo pela explicação física de sua cosmologia baseada na água.
c)Os pré-socráticos buscavam a origem natural do universo, as transformações que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos (expressão moral que é compreendida por meio de poucas palavras) para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafísicos e místico-religiosos.
Os pré-socráticos se originaram em Mileto, Éfeso, Samos, Clazômena, Crotona, Tarento, Eléia, Agrigento e Trácia. Dentre os filósofos dessa época, pode-se destacar:

Tales de Mileto: Era monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio da água.

Anaximandro: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do indeterminado.

Anaxímenes: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do ar.

Pitágoras: Originou o pitagorismo, escola filosófica e seita política, religiosa e moral.

Heráclito: Também monista, acreditava na origem de todas as coisas por meio do fogo.

Parmênides: Escrevia em forma de versos e acreditava no ser uno, eterno e imóvel.

Zenão: Também monista, destaca-se pelas suas dificuldades racionais em relação a críticas do pluralismo.

Empédocles: Pluralista, acreditava na origem de todas as coisas por meio dos quatro elementos: terra, água, ar e fogo.

Anaxágoras: Também pluralista, acreditava na origem do universo pelos quatro elementos.

Leucipo: Atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos.

Demócrito: Também atomista, acreditava na origem do universo por meio dos átomos.

Página 10, 11 e 12

complete a tabela

Nome:Tales de mileto
contexto: mileto, antigo colônia grega nasceu 624 a.c. e morreu 548a.c
escola:escola jonica
principais idéias: a origem do mundo era a agua essência do universo

Nome:Anaximenes de mileto
contexto: jonia, antigo colônia grega nasceu 588 a.c. e morreu 524 a.c
escola:escola jonica
principais idéias:a origem do mundo era o ar

Nome: Anaximandro de mileto
contexto: mileto, antigo colônia grega nasceu 611 a.c. e morreu 547 a.c
escola:escola jônica
principais idéias:a origem do mundo era o aipeiron

Nome: Pitágoras de samos
contexto: samos, antigo colônia grega nasceu 571 a.c. e morreu 496a.c
escola:escola jônica
principais idéias:
Nome: zenon de eléia
contexto: eléia ,antiga, colônia grega nasceu 495 a.c. e morreu 430 a.c.
escola: escola jônica
principais idéias: a origem do mundo do era a alma

Nome: Lucipo de eléia
contexto: Eléia, antiga colônia grega nasceu 460 a.c. e morreu 370 a.c
escola: escola jônica
principais idéias: a origem do mundo era átomo

Nome: Parmênides de eléia
contexto: eléia, antiga colônia grega nasceu 530 a.c. e morreu 430 a.c.
escola: escola jônica
principais idéias: a origem do mundo do era a razão absoluta

Nome: Heradito de efeso
contexto: efeso, antiga colônia grega nasceu 540 a.c. e morreu 470 a.c.
escola: escola jônica
principais ideias: a origem do mundo era o fogo

Nome: democritos de abdera
contexto: albdera, antiga colônia grega nasceu 460 a.c. e morreu 370 a.c.
escola: escola jônica
principais idéias: a origem do mundo era o átomo

Nome: Anaxágoras de clazomenes
contexto: clazomenes, antiga colônia grega nasceu 500 a.c. e morreu 428 a.c.
escola: escola jônica
principais idéias: a origem do era o nous

Página 12

1) o Pulo da pulga dependerá, da altura em que ela estiver

2) Por nenhum dos dois, pois o zumbido é do movimento das asas

Página 14

1)Sim, pois através do humor e da comedia podemos muito bem abordar e/ ou manifestar uma situação em haja preconceito

2)sim, porque através dessas manifestações e que muitas pessoas se expressam, expõem seus sentimentos perante a sociedade que é muito preconceituosa

3)não, pois no tempo de Sócrates comedia tinha como objetivo transmitir uma mensagem e os programas humorísticos atuais tem como objetivo fazer rir.

Página 14

1)A comedia foi uma manifestação artística e sua importância era transmitir uma mensagem. Platão(Apologia de Sócrates) e Aristófanes (as nuvens)

2)Sim. pois Aristófanes considerava Sócrates uma pessoa totalmente alienada por de se preocupado com assuntos sem menor relevância.

3)A democracia ateniense era muito rígida e controlada. Já a democracia brasileira atual e muito alerta e maleável.

Página 15

1-)A comédia era a forma de "atacar" políticos,funcionários e colegas autores.Tal liberdade só era permitida através da comédia.
A comédia antiga em si pode ser considerada o primórdio da democracia universal.

2-)Sim,por que ele distorce e menospreza os estudos de Sócrates.Deixa a dúvida se Sócrates era alheio aos problemas relevantes sendo um lúdico desvairado.

3-)Ateniense: Democracia participativa e direita(participação do cidadão na assembléia do povo onde se aprovava ou rejeitava projetos em prol da melhoria de vida da cidade.O modelo atual é a Democracia representativa direita.
Direita pelo fato das leis serem feitas e votadas pelo próprios cidadãos e não pelos representantes eleitos como nos sistemas de hoje.A diferença está no direito da igualdade,parece separar a vida cotidiana da política.
ATENIENSE:Só podiam participar da assembléia uma parte da população masculina e adulta.

4-)PRÉ SOCRATICOS
Naturista (não naturalistas) buscavam saber do que são feitas as coisas.

SÓCRATES
Queriam saber o que é o conhecimento.Sócrates buscava verdade sobre as coisas
Método: Maiêutica (parteiro de idéias)

SOFISTAS
É uma linha de raciocínio correta só que partindo de uma premissa falsa.

Página 16

4)Pré-Sócrates-> preocupam-se com questões de justiça, beleza, amor e etc..
Sócrates-> preocupava-se com questões de cosmologia e astronomia
Sofistas-> preocupavam-se com questões de política, ética e conhecimento

Página 18

com ' não saber ler ' ele quer dizer ' não saber interpretar' sendo assim neste texto ele destaca que é impossível se estudar filosofia se você não souber interpretar seus textos.

Página 19

Piada de filosofia

Página 20

resposta pessoal

Página 21

1a) Significam conceitos filosóficos que se tornaram senso comum com o passar do tempo

b)Sim, sabia ou não sabia

c)"Quem desdenha quer comprar" e " Pimenta nos olhos dos outros é refresco"

Página 24

2. a) A inversão que ele faz mostra a verdade, as coisas como elas são, continuando otimista mesmo assim.

b) Raciocínio lógico.

c) O senso comum é melhor expressado pelos ditados, que "fantasiam" situações. O bom senso exprime a parte crítica, tomando consciência de fatos, sendo assim, melhor expressado pela canção.

Página 25

(lição de casa)

1) A idéia que ele quer nos mostra , é a sua opinião , o seu pensamento desse ditado , através de sua vivência .

2) Ele sustenta seus argumentos , defendendo os ditados que ele é a favor , e criticando os que ele é contra .

3) Ele conclui as más idéias , através das suas experiências , vivenciadas pelo autor .

4) Resposta Pessoal .
EX : Concordo , pois realmente alguns ditados são verdadeiros , e estes têm sentido , enquanto outros é quase irreal .

Pagina 25 e 26

1) A tese do autor é dar um bom conselho que quebra toda a crença e os valores que os ditados populares transmitem para nós.

2)Os argumentos que ele utiliza é fazer o inverso (usa o antônimo) de alguns ditados populares para provar que ele não tem nenhuma chance de acontecer na pratica.

3) A conclusão que ele chega é que os ditados populares não se realizam e não tem nenhum fundamento.

4) Resposta pessoal

Página 27

Filósofos e filósofos

1)Vejo sim, pois as duas frases nos querem dizer que somos algo mesmo que não seja de uma forma direta.

2) Isso quer dizer que todas os homens são seres capazes de pensar e de dar a sua opinião, mesmo não sendo um legitimo filosofo por profissão

Página 29

1.
a) O filósofo especialista não só 'pensa' com maior rigor lógico, com maior coerência, mas conhece toda a história do pensamento.

b) Deixar claro que todas as pessoas são potencialmente capazes de um 'filosofar' espontâneo para um 'filosofar' mais elaborado e rigoroso.

c) Porque a filosofia afasta os filósofos do contato com a massa, com o povo, com as pessoas mais simples.

Página 31, 32

1-n em que sentido se diz filosofam Que aqueles Entre Estão os Que Esses Dois extremos, e UM deles É o Amor.

2-A Diferença Que Consiste em "philosopho" amante Quer dizer saber fazer e "philodoxo" Quer Dizer Opinião da amante.

3-O Que Aplica MIM em Melhor é "philodoxo" (amante da Opinião), pois eu Posso Até Ser inteligente, sou Sábio Mas não. Porém Tenho Opinião formada Sobre as coisas.

1-A citação Quer se dizer refletirmos Sobre Alguém OU Algo, Estamos Pensando, Mas Não se Pensamos Precisamos Estar refletindo OU Algo Sobre Alguém.

2 problematizar uma Noção Comum (de senso Comum) de reflexão Como atividade puramente intelectual abstrata, desligada da Realidade concreta, OU Como pura Contemplação, ou ainda Como devaneio, divagação. Pretende-se focalizar uma reflexão filosófica Como Aquela Que se debruça Sobre Problemas Concretos e prementes da Realidade, a exemplo do OS Que fizeram filósofos em SUA época.

Página 33, 34

1-Reflexão Radical -> profunda análise.
Reflexão Rigorosa -> Continuar coerência.
Reflexão de Conjunto -> Toma totalidade.

filosofar 2-Pôde Aquele Que busca o Conhecimento Verdadeiro Por meio de Uma reflexão. Reforçando uma tese de que "de Todos os Homens São filósofos"

Página 35

1-A filosofia serve n desenvolvermos o Nosso pensamento, elaborar uma Nossa Própria Concepção do Mundo e das Coisas De uma MANEIRA crítica e consciente.

2-Sim Importante é, Por que na Escola convivemos com Vários Tipos de Pessoas (Pensamentos) e portanto, com Diferentes opiniões iguais Que Não São Nossas como, e Por isso temos Que elaborar um Própria Nossa e defende-la.




Volume 2
(em breve)

Volume 3
(em breve)

Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

FILOSOFIA E LITERATURA

Página 3

1. Resposta aberta, a depender dos textos dos alunos, que devem destacar diferenças e

semelhanças associadas a características do discurso filosófico, tais como

argumentação

questionamento aprofundado e radical sobre diversos temas da realidade

sociocultural e também sobre processos de construção de conhecimentos.

2. Resposta aberta, também resultado da abordagem do texto do aluno, mas é preciso

que sejam destacadas na comparação marcas próprias do poema e do texto do aluno,

o qual deve chegar próximo à construção de texto filosófico, com argumentos

reflexivos e afirmações que explicitem a busca de respostas para cada

questionamento.

reflexiva;

esforço

de

identificar

causas

Páginas 4 - 5

1. Das diferenças apontadas no texto, uma é o caráter fictício da literatura, lembrando-

se de que filósofos podem fazer uso de situações fictícias para construir

argumentação. Outra das diferenças é que o discurso da literatura busca provocar

emoções, e o da filosofia suscita reflexões.

2. A dificuldade reside justamente no fato de que a literatura também provoca

reflexões, e o texto filosófico muitas vezes faz uso de narrativas fictícias para seus

argumentos.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Página 6

• Oriente o aluno para que a pesquisa seja feita em diferentes fontes e peça a ele que

registre pelo menos um filósofo que também escreva através da literatura. Jean-Paul

Sartre é um exemplo. Com essa pesquisa o aluno entrará em contato com, pelo

menos, dois ou três filósofos que expressaram suas concepções e questionamentos

por meio da literatura.

Página 6

• Para a elaboração desse quadro, o aluno deve retomar a leitura dos Cadernos

anteriores, destacando comparação entre o discurso filosófico e os demais discursos

estudados. Nesse momento é preciso ler com atenção novamente em todos os

Cadernos da 3ª série os tópicos referentes à caracterização da Filosofia como o

discurso que procura pensar questões fundamentais da existência humana. Com essa

atividade o aluno poderá retomar os conteúdos analisados sobre o tema e elaborar

uma síntese desenvolvendo não apenas leitura e escrita como capacidade de

sistematizar as características estudadas.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

A FELICIDADE SEGUNDO O ESTOICISMO E O EPICURISMO

Para começo de conversa

Página 7

1. Resposta aberta, a depender das representações do aluno sobre felicidade em geral.

Mas a definição pode ser expressa com ajuda de uma metáfora, de uma situação real.

Espera-se que com esta atividade o aluno possa investigar sua própria visão sobre

felicidade para ampliar seu modo de expressão ao utilizar uma metáfora.

2. Resposta aberta, a depender das representações e hipóteses do aluno. No entanto

oriente o aluno no sentido de que resposta revele a leitura do mundo atual, com seus

problemas mais cruciais, como miséria, degradação ambiental, doenças.

3. Resposta aberta, a depender das representações do aluno sobre a própria felicidade.

Porém são imprescindíveis argumentos que justifiquem a resposta e espera-se que os

mesmos sejam coerentes com cada representação sobre felicidade. Ex.: se o aluno

afirmar que ser feliz é ter uma casa, é importante que ele justifique por que e de que

forma a felicidade se associa ao fato de ter uma casa.

4. Temos algumas respostas possíveis.

a) De fato, não existe um permanente estado de felicidade. Cada um de nós tem

momentos felizes e momentos de profunda infelicidade.

b) A boa condição financeira não é suficiente para solucionar todos os problemas

emocionais e afetivos do ser humano.

c) A felicidade está dentro de nós, mas dependemos também de algumas condições

objetivas externas, tais como boa condição de moradia, acesso à saúde e à educação.

Além disso, mesmo que façamos de tudo para nos relacionarmos bem com todas as

pessoas, algumas delas apresentam problemas que impedem a exteriorização de

nossa felicidade. Entretanto, a filosofia nos ajuda a pensar na relação entre o eu

individual e o mundo.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Páginas 8 - 9

1. Neste exercício, antes vamos reler o texto “A felicidade como tema da Filosofia”,

para identificar os argumentos associados à mudança de objeto da reflexão filosófica

da esfera política para a vida privada, também consequência do contato com outros

povos, que trouxe a necessidade de se refletir sobre moral, sobre diferenças pessoais

no processo de convívio social.

2. Resposta aberta, a depender das hipóteses do aluno. É importante lembrar que a

Filosofia pode ajudar no processo de autoconhecimento e na reflexão sobre melhor

forma de convívio entre os homens.

Exercício

Páginas 9 - 10

1. Mostre aos alunos a importância de que eles investiguem em suas experiências de

vida o que podem mudar e o que não podem mudar. Por exemplo, não podemos

mudar certas situações, como a morte de pessoas queridas.

2. Por exemplo, podemos distinguir umas das outras por meio da observação segundo

nossa experiência vivencial e por meio de reflexão filosófica. Muitas vezes

precisamos parar para identificar o que está em nossas mãos e para poder evitar ou

mudar o que não depende de nós, mas pode ser transformado por meio de ações

coletivas.

3. Aceitar com serenidade não é conformar-se sem nada fazer.

identificar que não está em nossas mãos o poder de mudar tudo e todos, e não será

uma ação apenas de passividade se refletirmos sobre os aprendizados com as

situações as quais devemos aceitar.

Páginas 10 - 13

1. É preciso retomar a leitura do texto, pois esta resposta compreende um dos

argumentos centrais, porque, fundamentalmente, segundo o estoicismo, não podemos

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

desejar o que é contrário ao nosso destino. Mas o texto traz ainda outras condições

que podem ser destacadas pelos alunos.

2. Resposta aberta, que depende das representações dos alunos sobre essas questões

cotidianas. No entanto, chame a atenção deles para o fato de que algumas situações

de saúde, beleza, riqueza e de liberdade podem depender de nós. Neste exercício,

mostre a importância da reflexão sobre a diversidade de fatores que cercam cada uma

das situações apontadas.

3. Na Oração da serenidade, um traço do estoicismo está na proposta de aceitar o que

não se pode mudar.

4. Resposta aberta, que depende da situação citada pelo aluno. Um exemplo é o

falecimento, por doença, ou em razão de um acidente, de um familiar.

5. A concordância ou a discordância depende da resposta do aluno. Um aspecto do

estoicismo está caracterizado na frase quando se sugere que o nosso desejo não deve

guiar nossa relação com a realidade. Portanto a felicidade está associada, nesta frase,

à condição de aceitarmos o que acontece.

Exercícios

Página 13

1. Nas representações dos alunos sobre a morte está o resultado deste exercício, em que

é importante que ele analise sua relação com a morte e com a ideia de Deus e que dê

razões para medo ou não.

2. Oriente os alunos para que se estabeleçam relações entre o medo e os entraves para a

felicidade.

3 Nesta questão a reflexão é fundamental para levantar as representações sobre o

prazer. Deve-se ainda lembrar que a felicidade pode também advir de processo nada

prazeroso, de sacrifícios para ajudar alguém doente, para conquistar um título em

campeonato. Esforço e trabalho também podem vir associados à felicidade.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Páginas 13 - 16

1. Solicite aos alunos que retomem atentamente a leitura, para dar uma resposta a cada

situação. Depois disso, eles poderão também constatar que uma ideia presente em

todas as afirmações refere-se a um princípio de Epicuro: abrir mão de prazer

imediato em nome da felicidade, de prazer mais duradouro.

2. Neste exercício, o aluno deve relatar uma situação na qual de fato ele tenha sido

capaz de superar o imediatismo e pôde deixar de lado um prazer momentâneo para

conquistar a felicidade entendida como um processo mais duradouro de bem-estar

físico ou espiritual.

Página 16

1. Para fazer este resumo, é preciso retomar a leitura, pois o texto oferece as condições

para o aluno a elaborar o trabalho. Com esse resumo, o aluno poderá recuperar as

ideias de Epicuro sobre felicidade.

2. A Filosofia pode ajudar no exame cuidadoso para a distinção entre as coisas que

verdadeiramente nos trazem prazer e as que provocam dor.

Página 16

Professor, com esta pesquisa, o aluno poderá exercitar a capacidade de identificar

concepções sobre a felicidade em uma poesia ou em uma letra de música.

Página 17

1. Nesta resposta, depois de retomar o texto, o posicionamento do aluno deve

manifestar-se por meio de argumentos que revelem compreensão das propostas de

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Epicuro. Segundo este filósofo, é preciso afastar as falsas opiniões que, em geral, temos

sobre os deuses e que nos levam a temê-los, pois este temor também é causa de

infelicidade. Para o autor, os deuses existem realmente, são imortais e bem-aventurados,

mas vivem num mundo supra-humano e em nada interferem em nossa vida, nem para

nos socorrer, nem para nos castigar. Por isso, não há motivos para temê-los. Em segundo

lugar temos de nos libertar do medo da morte, outro obstáculo à nossa felicidade. A

morte nada mais é do que a ausência de toda e qualquer sensação. Portanto, a morte para

nós não é nada. Em terceiro lugar, Epicuro recomenda que não acreditemos no destino e

na sorte, como se deles dependesse nossa felicidade, pois essa crença também pode ser

motivo de perturbação de nossa alma.

2. Resposta aberta, porém dentro do entendimento do aluno e com base nas hipóteses

que este elaborou no contato com as referidas filosofias. Deve-se chamar a atenção

dos estudantes para as diferenças fundamentais entre o epicurismo e o estoicismo. A

felicidade para os estóicos consiste em não desejar mais do que se pode ter,

conformar-se com o destino, discernir entre as coisas que dependem e as que não

dependem de nós, tornando-nos indiferentes a estas últimas e renunciar às paixões

que são causa de dor e sofrimento. A felicidade para o epicurismo não se confunde

com a busca irrefletida e desenfreada do “gozo dos sentidos”, mas é entendida como

resultado de reflexão que ajuda a superar aflições da alma.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

SER FELIZ É PRECISO

Para começo de conversa

Página 17

1. A felicidade de ter a mulher amada, de ser amigo do rei e com isso ter benefícios; de

poder escolher.

2. É fundamental que o jovem seja incentivado a pensar em seu ideal de felicidade para

compor seu projeto de vida. Este levantamento sobre o ideal de felicidade do aluno

ajuda o professor a identificar representações associadas a valores que mereçam

questionamentos, como a ideia de prazer imediatista, de individualismo, por

exemplo.

Páginas 17 - 18

1. Uma possível justificativa está no fato de que sofremos entraves à nossa felicidade

cotidianamente por sermos seres relacionais que vivem em dependência da natureza

e dos demais seres humanos.

2. Porque, se não admitirmos que somos seres limitados e que nem todos os nossos

desejos podem ser satisfeitos, teremos frustrações permanentes. O texto traz

argumentos para essa reflexão de forma aprofundada.

Páginas 18 - 19

Oriente os alunos para realizar o levantamento biográfico dos filósofos, mas também

para eleger um deles e procurar saber um pouco mais sobre o que pensam a respeito do

consumismo, por exemplo. Incentive a pesquisa desse tema, o consumismo, uma vez

que este é um valor presente no cotidiano dos jovens.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Página 19

1. Resposta aberta, a depender do aluno. No entanto, é preciso orientar a justificativa.

Deve-se dar atenção a este exercício, pois ele se refere diretamente ao universo do

jovem e, por isso, seus argumentos podem revelar representações que mereçam

questionamentos.

2. Resposta importante, a depender do aluno, que deve destacar situações nas quais a

felicidade não se reduza a consumir. Como por exemplo: situações de cooperação

com alguma causa que beneficie muitas pessoas.

3. Um bem material fundamental para a felicidade é a alimentação. Outro é a moradia

em condições de urbanização adequadas à saúde, à locomoção.

Páginas 19 - 21

1. A perda da convivência, a ausência de quem admiramos e amamos, e o medo de não

viver os sonhos, no caso da ideia da própria morte.

2. Ao retomar os argumentos do autor, pode-se perceber que uma ideia central refere-se

ao fato de termos consciência de que não somos eternos e, por isso, podemos

degustar a vida no presente.

3. A morte nos torna livres em vida porque podemos optar por morrer ou viver.

Podemos escolher a vida.

Página 21

Incentive e oriente o aluno de forma que ele entre em contato com diferentes

concepções sobre a morte. Em cada cidade, podem-se encontrar pelo menos duas

pessoas de diferentes religiões de quem obter uma entrevista. Com essa atividade o

aluno poderá conhecer abordagens distintas sobre o tema morte e relativizar e ampliar

sua concepção.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Seria interessante que em sala sejam socializadas as informações por meio de cenas

que as contemplem.

Páginas 21 - 22

1. Nesta questão, o aluno deve trazer exemplos de situações que valorizam a felicidade

a qualquer preço e espera-se que ele apresente uma reflexão crítica sobre a exigência

de felicidade imediatista associada apenas a valores materiais.

2. Da mesma forma que na resposta anterior, o aluno deve refletir sobre a importância

de nos prepararmos para as perdas inevitáveis e para não negar esse aspecto

fundamental de nossa natureza: a morte.

3. Aqui, espera-se que o aluno apresente crítica ao vínculo entre consumo e felicidade,

fortalecido pelo mundo da publicidade e por valores já enraizados em nossa cultura.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

FELICIDADE E COMPROMISSO: CONSIGO E COM O OUTRO

Para começo de conversa

Página 22

1. Resposta aberta, para a qual é importante que o aluno faça um esforço de auto-

observação para perceber quais de suas características podem estar dificultando ou

impedindo sua felicidade. Ex.: dificuldade de comunicação, timidez.

Páginas 23 - 24

1. Resposta aberta, em que é preciso que o aluno justifique o destaque de frases do

texto sobre as quais concorda e o destaque de frases sobre as quais discorda. Com

isso desenvolverá capacidade de leitura reflexiva e capacidade de justificar seus

posicionamentos.

Exercícios

Página 24

1. A diferença está na capacidade de aprendermos com as situações de perda e com as

situações em relação às quais não podemos fazer nada. Por outro lado, o

conformismo passivo é aquele segundo o qual nos conformamos com situações, até

mesmo com aquelas que poderíamos mudar.

2. Ser escravo do desejo é viver apenas pela satisfação a qualquer preço, ao dominar

pessoas, por exemplo. Lutar pelo que se quer implica ética para identificar se o que

se quer não prejudica ninguém e se pode ser motivo de união de esforços para

satisfazer mais as pessoas do que a si mesmo.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

3. Baixa autoestima implica desvalorizar-se perante o outro. A compreensão de que não

sou o centro do mundo não significa que me desvalorize e, sim, que reconheço meus

limites e que preciso do outro.

4. Deixar-se levar pelas emoções sugere ausência de reflexão e falta de cuidado nas

relações. Respeitar as próprias emoções sugere respeito a si e ao próximo.

Páginas 24 - 26

1.

a) A frase indica que alguns nascem fracos e destinados a serem infelizes. E

merece questionamento sob a ótica de uma ética solidária.

b) Somente os espertos podem ser felizes. Merece questionamento: o que torna

uma pessoa esperta? Quais as características de uma pessoa esperta? O que leva uma

pessoa a não ser esperta?

c) Felicidade é vantagem sobre tudo e sobre todos. Cabe questionar se não é o caso

de todos construírem um mundo em que haja vantagens para todos.

2. A poesia traz imagens que exemplificam as questões debatidas sobre a felicidade que

têm como consequência a infelicidade do outro.

Páginas 26 - 28

1. Significa que somos seres que vivemos em relação uns com os outros.

2. No sentido de que somos incompletos e precisamos de outros seres humanos, da

natureza e da sociedade como um todo para satisfazer as nossas necessidades

materiais e espirituais.

3. Baseia-se no fato de que somos seres para quem é importante ter relações uns com os

outros e de que a solidariedade e a cooperação podem levar a boas condições de vida

para todos.

4. É possível superar o egoísmo e o individualismo por meio de políticas públicas

voltadas para a justiça e equidade econômica e social; ampliação dos direitos na

perspectiva de construção da ética da solidariedade.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

Páginas 28 - 29

A letra da música Comida será o texto-base para a reflexão, que exige a retomada de

todos os textos sobre felicidade. A relação com a música pode ser iniciada pelo destaque

de imagens do poema que sejam associados às questões debatidas.

Reflexões sobre política

Páginas 28 - 29

1. Reflexão de suma importância para levantar as representações do aluno sobre a

palavra “política”, cuja justificativa deve ser incentivada.

2. Resposta aberta, mas oriente o aluno na descrição do tipo de participação.

3. Estes são temas sobre os quais as pessoas discutem, e muito. A frase parte do

pressuposto de que cada um deve seguir sua orientação e, para evitar conflitos, não a

coloca em discussão. A reflexão filosófica exige exatamente o contrário: tudo é

motivo para discussão, entendida como troca de ideias para construir novas formas

de pensar e de agir. Discutir política é fundamental para construção de uma

sociedade mais justa. Futebol e religião também são práticas humanas que merecem

ser debatidas para aperfeiçoamento do ser humano.

Páginas 29 - 32

1. No sentido de que se abster politicamente implica perder a oportunidade de tomar

decisões importantes para a vida social.

2. Resposta possível: a felicidade tem, sim, dimensão política, porque parte importante

de nosso bem-estar material e espiritual depende do tipo de sociedade no qual

vivemos.

3. A participação política é uma das condições para a construção da felicidade

especificamente no que se refere à construção de uma sociedade justa, solidária e que

beneficie todos.

GABARITO

Caderno do Aluno

Filosofia – 3a série – Volume 4

4. Resposta aberta, para a qual se deve incentivar o aluno a ler sua realidade e indicar,

ainda que teoricamente, hipoteticamente, uma forma de participação para auxiliá-lo a

melhorar as condições básicas da sua comunidade.

Página 32

1. Esta reflexão deve abarcar os aspectos individuais, pessoais e sociais que são

necessários para a felicidade. Do ponto de vista social, é importante destacar que são

necessárias relações sociais, políticas e leis que garantam acesso a benefícios

culturais e materiais a todos. Do ponto de vista pessoal, é importante lembrar que

diversos fatores associados à trajetória de vida de cada um são se entrelaçam

resultando em felicidade ou não.

2. Podemos pensar a felicidade como processo de construção de sociedades melhores

para todos, nas quais as condições pessoais de felicidade sejam analisadas,

amparadas.

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